Aquele abraço!
O Rio de Janeiro continua lindo? Bem eu sei que o Rio de Janeiro continua sendo o Rio de Janeiro, fevereiro e março do mosquito da dengue. Será que quando eu ligasse para o Seu Chacrinha ele atenderia? Poxa, a conta de telefone anda tão alta que eu ligasse ligaria a cobrar e aquele abraço então ficaria pra uma próxima. E a Teresinha? Nossa, ela não agüentou mais esperar e arrumou outro. Vamos pular essa parte!
E a pança do Seu Chacrinha? Não é mais a mesma depois que ele assistiu ao Globo Repórter sobre a obesidade do brasileiro e a massa ele agrada agora de outra forma: Montou um Quiosque Saúde no calçadão de Copa e agora anda faturando um troco por lá, mas continua sendo o mesmo velho palhaço, diga-se de passagem.
Ah! Realengo... Tá! O 393 demorou tanto que aquele abraço ficou pra um bairro mais próximo do Centro. A torcida do Flamengo... Aquele abraço depois de um jogo... Imaginem a dureza! Acho que não rola.
A moça da favela? Essa? Bem, pelo que me consta ela não mora mais lá. Vai lá só de vez em quando pra rever alguns parentes e amigos. Esqueci de dizer: ela agora é uma Ex-BBB (ih! Até rimou!). Parece que, depois da eliminação na primeira semana de programa ela está estudando teatro, analisa algumas propostas e aguarda uma chamada da emissora pra estrelar, quem sabe uma novela ou outro programa da casa! Aquele abraço? Creio que não vou conseguir dar.
Olha a Portela aí gente, tradicional escola de samba que fica no bairro de Madureira, não recebeu também aquele abraço, pois rolou um arrastão no calçadão e eu fiquei preso dentro do Shopping, só saindo horas depois direto pra casa!
Aquele abraço pros governantes... Essa é daquela parte: "pra você que me esqueceu..." Aquele abraço agora vai ficar mais fácil, pois estamos em época de eleição. Mas quem disse que eu vou dar?
Quem sabe de mim sou eu, o Binho, a Rafaela, a Liliane, o Dirceu e outras pessoas mais. Eu tenho um programa na AfroReggaeDigital, um blog, Orkut, MSN... Eita! Minha vida toda está lá. O Rio de Janeiro continua lindo? Bem, de um ponto de vista do padrão estético moderno (Nossa não tem uma palavra de macho nessa frase!), sim. Mas os personagens não são mais os mesmos. Saíram da lata, adaptaram-se a vida louca e contemporânea dessa Cidade quase Estado.
Aquele abraço acabou não acontecendo! Mas não tem problema, eu vou pra Sauípe, quem sabe lá eu consiga!
herbeson
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